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6 Tipos de fluxo de caixa para você analisar as finanças da sua empresa!

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

10/09/2021

Analise as informações financeiras do seu negócio com mais eficiência.

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A gestão financeira do negócio deve ser feita de maneira qualificada e com o uso das ferramentas certas. Entre elas, estão os tipos de fluxo de caixa — que contam com diferentes características de funcionamento.

Com o uso do fluxo adequado para as necessidades e para o momento da sua empresa, é possível obter informações relevantes. Assim, se torna mais fácil tomar decisões alinhadas e se preparar para cenários futuros.

Quer descobrir quais são as ferramentas que estão à sua disposição? Conheça 6 tipos de fluxo de caixa e saiba como eles podem ser aplicados!

O que é fluxo de caixa?

Embora existam diferentes tipos, todo fluxo de caixa tem características em comuns. Afinal, esse é um instrumento que tem como objetivo registrar todas as movimentações financeiras que acontecem no negócio.

Por meio dele, é possível verificar as entradas e saídas da empresa em determinado período. Desse modo, pode-se fazer um controle financeiro mais efetivo.

Qual é a importância do fluxo de caixa para a gestão financeira?

Um dos motivos para conhecer o fluxo de caixa e seus tipos é a relevância que ele tem para a gestão de recursos do negócio.

Por meio dele, acompanham-se todas as movimentações das finanças empresariais, o que permite identificar ameaças e oportunidades.

Ele também é essencial para estruturar processos de organização financeira empresarial. Com o hábito de elaboração e avaliação desse dispositivo, o gerenciamento do dinheiro tende a ser favorecido.

Para as micro, pequenas e médias empresas, esse processo é ainda mais relevante.

Afinal, o controle estratégico do dinheiro pode trazer novas possibilidades e aumentar a competitividade e a robustez do negócio no mercado.

6 Tipos de fluxo de caixa para conhecer

Apesar de todos os fluxos de caixa serem parecidos, o funcionamento deles diverge em relação às informações que coletam e que oferecem.

Por isso, conhecê-los é importante para saber quando usar cada um e como os diferentes tipos podem ajudar na tomada de decisão.

Na sequência, você conhecerá 6 tipos de fluxo de caixa. Confira!

1. Fluxo de caixa operacional

Como o nome indica, o fluxo de caixa operacional é formado pelo registro de receitas e despesas operacionais. Sendo assim, ele considera apenas as movimentações financeiras relacionadas ao funcionamento do negócio.

Esse tipo de fluxo de caixa oferece a chance de medir o resultado operacional de determinado período. Porém, não será possível saber qual é a necessidade de capital de giro ou como é a evolução desse montante.

2. Fluxo de caixa direto

Já o fluxo de caixa direto é parecido com o operacional, mas é mais completo. Nesse caso, ele inclui os investimentos do negócio, o pagamento de impostos, os pagamentos de crédito solicitado pelo empreendimento, entre outros aspectos.

Ele costuma ser o tipo mais utilizado, pois fornece um conjunto mais completo de informações financeiras. Além disso, também é frequente que ele seja realizado periodicamente — todos os dias, por exemplo.

3. Fluxo de caixa indireto

O fluxo de caixa indireto é formado com base nos resultados obtidos em ferramentas como o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Para montá-lo, é necessário lançar os lucros e os prejuízos auferidos em outros instrumentos.

Com isso, ele é útil para resumir o conjunto de resultados e pode ser usado para fazer a comparação com outros fluxos realizados anteriormente. Porém, o resultado pode sofrer distorções que afetam a análise.

4. Fluxo de caixa projetado

Outro tipo muito utilizado para acompanhar as finanças da empresa é o fluxo de caixa projetado. Ele tem esse nome porque engloba, entre suas movimentações registradas, as contas a pagar e a receber.

Essa alternativa é diferente do modelo tradicional, que inclui apenas os valores que já entraram ou saíram do caixa. Com isso, o modelo projetado permite fazer previsões quanto aos resultados financeiros do negócio.

Calculá-lo é uma forma de entender os ciclos financeiros da empresa ao longo do tempo, como os períodos em que a disponibilidade de caixa é maior.

Também é possível compreender quando é preciso ter mais dinheiro em caixa para quitar as obrigações financeiras, por exemplo. Assim, a empresa sabe qual é a necessidade de crédito antecipadamente.

5. Fluxo de caixa para investimentos

O fluxo de caixa para investimentos traz a representação dos recursos que ficam disponíveis após todas as saídas financeiras serem descontadas. Do montante, são deduzidos custos operacionais, impostos, depreciações e outros elementos.

A ideia é reconhecer de quanto a empresa dispõe para realizar melhorias ou aportes no crescimento. Por meio da avaliação desse fluxo, é possível identificar se é o momento de buscar crédito para executar o planejamento estratégico.

6. Fluxo de caixa descontado

Por fim, o fluxo de caixa descontado busca entender a valorização do empreendimento ao longo do tempo.

Com ajuda dos fluxos de caixa previstos para o futuro, aplica-se uma taxa de desconto para analisar como o capital investido no negócio tende a se comportar.

Embora seja um tipo de fluxo de caixa, ele não é tão utilizado internamente. Na verdade, costuma ser uma ferramenta adotada por investidores na aquisição de empresas.

Assim, se a ideia for comprar outra empresa ou fazer uma fusão, ele é indispensável para a tomada de decisão.

Qual fluxo de caixa utilizar?

Como você viu, há diversos tipos de fluxo de caixa que podem ser criados e analisados. Porém, não existe apenas uma recomendação de uso.

Na prática, tudo depende do momento da empresa, das informações desejadas e de como os dados serão usados.

Se a intenção for pensar no futuro financeiro, o fluxo de caixa projetado é mais indicado. Já se a intenção for ter uma visão ampla, a versão direta é a mais utilizada, por exemplo.

Caso o interesse seja tomar a decisão de solicitar mais crédito ou não, o fluxo de caixa para investimentos é útil. Ele ajudará a entender de quanto a empresa dispõe e, portanto, de quanto precisa para colocar os planos em prática.

Dependendo do cenário, é possível usar múltiplos ou mesmo todos os tipos de fluxo de caixa.

O importante é que eles sejam elaborados de forma estruturada e compatível com a realidade do negócio, para que forneçam informações confiáveis.

Com base nesses 6 tipos de fluxos de caixa, você poderá fazer uma gestão financeira mais eficiente para o seu negócio.

Lembre-se de realizá-los com frequência e faça suas análises de acordo com os objetivos do seu empreendimento, combinado?

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