Quais são os golpes financeiros mais aplicados no mercado de crédito e como evitá-los?

Os golpes financeiros são cada vez mais comuns e aumentaram consideravelmente durante a pandemia de covid-19. Como exemplo, somente em 2021, os golpes da falsa central telefônica e do falso funcionário cresceram cerca de 340%.

Além disso, empresas de menor porte, muitas vezes, não contam com estrutura adequada e recursos suficientes e se tornam alvos estratégicos das tentativas de golpes. Portanto, prevenir esse tipo de prática é fundamental para evitar perdas financeiras.

Pensando nisso, este artigo apresentará os principais golpes financeiros aplicados no mercado de crédito. Ainda, você descobrirá como evitá-los no seu dia a dia.

Continue a leitura e entenda!

O que são golpes financeiros?

Os golpes financeiros estão entre os crimes mais comuns cometidos atualmente. Eles envolvem uma mentira ou ocultação de informações com o objetivo de enganar alguém, seja uma pessoa física ou jurídica.

Em geral, esse tipo de fraude está relacionado a fatores financeiros, mas também pode envolver roubos de documentos e de identidade, no caso do estelionato. Em todos os casos, os criminosos agem visando obter ganhos pessoais à custa de outras pessoas.

Para isso, eles criam estratégias que chamam a atenção das vítimas e fazem com que elas sejam enganadas. Por exemplo, os golpes podem envolver uma oferta de venda ou a contratação de um serviço.

Dessa maneira, os criminosos podem resultar em prejuízos bastante significativos. Assim é fundamental ter cuidado para não cair em golpes e saber como evitá-los.

Quais são os golpes financeiros mais comuns?

Agora que você sabe quais são os golpes financeiros mais comuns, é importante se informar para conhecê-los e evitar ser uma vítima. Com o avanço da tecnologia, as fraudes também estão se desenvolvendo e se tornando mais robustas.

Conheça alguns dos principais golpes aos quais as empresas estão expostas:

Golpe do depósito antecipado

É bastante comum que os golpistas se passem por funcionários de determinadas empresas no momento de aplicar um golpe. Eles se apresentam como profissionais para ganhar a confiança da vítima, que acredita se tratar de um assunto sério.

Depois, o golpista oferece um serviço e cobra um depósito antecipado. Por exemplo, na Tomático, não há cobranças para simular a proposta no site. No entanto, o estelionatário pode cobrar um valor antecipado para fazer uma simulação, se passando pela empresa.

Somente após a transferência do montante financeiro a vítima percebe que caiu em um golpe. Portanto, é um problema bastante comum que utiliza o nome de uma empresa para desviar recursos de pessoas físicas e jurídicas.

Utilização de cheques falsificados ou roubados

O recebimento de cheques falsificados ou roubados é outro golpe que micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) estão expostas. É comum que elas aceitem esse meio de pagamento, por isso, estão suscetíveis às fraudes.

Nesse caso, os estelionatários utilizam cheques sem fundo ou roubados para efetuar o pagamento. Por isso é preciso ter bastante atenção ao aceitá-los, fazendo uma análise de crédito e dos documentos apresentados no momento da compra.

Problemas com cartões de créditos clonados

Transações feitas com cartões de créditos clonados estão entre os principais golpes financeiros aplicados no mercado. Além de causar prejuízos para o proprietário do cartão, os transtornos ocasionados por essas fraudes podem comprometer a saúde financeira das empresas que caem no golpe.

Se o golpista possui documentos roubados, há risco de eles abrirem crediários, contratarem serviços ou realizarem compras a prazo em nome da vítima. Portanto, o empresário também pode lidar com problemas ao aceitar documentações sem a devida análise e cuidado.

Em muitos casos, as empresas são obrigadas a arcar com os prejuízos das compras — que não serão pagas. Também há o risco de sofrer ações judiciais pela falta de análise, caso o cliente fraudado se sinta prejudicado pela cobrança de um produto que não comprou.

Ataques ligados à cibersegurança

Além desses golpes, considerados ameaças externas, há ainda as ameaças internas, com as quais MPMEs devem se preocupar. Como exemplo, estão os ataques ligados à cibersegurança, como o phishing.

Trata-se do roubo de informações pessoais por meio de canais utilizados especificamente para isso, como sites, aplicativos ou e-mails. Após roubarem os dados, os golpistas os vendem ou utilizam para a aplicação de golpes. Em outros casos, a estratégia é usada para ter acesso a dados bancários, cometendo fraudes financeiras.

O que fazer em caso de golpes financeiros?

Identificar um golpe financeiro ou de crédito nem sempre é fácil. Porém, se você ou a sua empresa forem vítimas de alguma fraude, é preciso manter a calma. Dependendo da situação, pode ser difícil reaver o dinheiro, mas é importante fazer um boletim de ocorrência junto à polícia.

O registro serve para comprovação do acontecimento posteriormente, além de permitir a investigação do crime. Isso pode ser necessário para solicitar novos documentos ou isentar você de responsabilidades pelo golpe.

Além disso, a empresa pode acionar a justiça, se for necessário, tentando identificar os responsáveis pela fraude e tentar buscar formas de reduzir os prejuízos sofridos.

Como evitar cair nesses golpes?

Além de saber o que fazer caso seja vítima de golpe, é fundamental saber como se prevenir e evitar se tornar uma vítima dessas práticas. A tarefa pode ser desafiadora no ambiente corporativo, mas existem medidas que podem auxiliar.

Para tanto, é preciso saber como combater os ataques e ter uma estratégia de monitoramento de fraudes deve fazer parte das prioridades de qualquer empreendedor.

Confira algumas dicas para evitar cair nesses golpes:

Verifique os documentos apresentados

Para evitar a ação de fraudadores, é necessário verificar documentos como RG e CPF para confirmar as informações básicas de uma pessoa. Se surgirem dúvidas, peça um segundo documento de identificação para validar a operação.

Vale, ainda, desconfiar de pessoas que se dizem funcionárias de determinadas empresas. Nesse caso, sempre solicite um documento de comprovação ou entre em contato com a companhia por meio dos canais oficiais para entender mais sobre o serviço ou produto oferecido.

Busque soluções automatizadas

O mercado já oferece diversas soluções automatizadas que ajudam a trazer economia de tempo e permitem que a empresa se proteja das fraudes. Além disso, os sistemas fornecem dados para tomar decisões melhores caso o negócio esteja no radar de golpistas.

Cuide da privacidade dos clientes

Um dos principais temas ligados à segurança está relacionado às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ainda que a organização se atente a esses fatores, as informações dos usuários podem estar expostas, como nos casos de banco de dados hackeados.

Nesse sentido, é importante utilizar soluções de segurança que priorizam a privacidade de informações e perfis dos clientes, evitando que os dados sejam vazados.

Agora você conhece os principais golpes financeiros aplicados no mercado e que podem ser evitados. Além dos prejuízos financeiros, as atividades fraudulentas podem causar danos à reputação da empresa. Portanto, é fundamental pensar em medidas preventivas para evitar essas ocorrências.

Quer conferir mais dicas para cuidar das finanças da sua empresa? Acompanhe nossas postagens no Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube!