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Dia do Comerciante e o comércio varejista: 5 coisas para saber

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

16/07/2020
comércio varejista

O comércio varejista e atacadista é uma atividade vital para o desenvolvimento da economia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor terciário – formado por comércio e serviços – passou de 69% do valor adicionado ao Produto Interno Bruto (PIB) em 1997 para 73% em 2018. O comércio, em particular, foi o principal responsável por esse avanço, já que sua contribuição no valor adicionado do PIB passou de 8% para 13% nesse mesmo período, enquanto o setor de serviços, apesar de significativa participação no valor adicionado do PIB, manteve o patamar de sua contribuição em torno de 60%.

Todo 16 de julho comemora-se o Dia do Comerciante. Conheça cinco fatos sobre o comércio e como ele está reagindo à crise causada pelo novo coronavírus.

Comércio varejista e atacadista

As empresas atacadistas funcionam como distribuidoras ou intermediárias, revendendo para os varejistas. Esse tipo de comércio é formado por empresas de grande porte geralmente, com mais mão de obra e geração de receita. O comércio varejista, por sua vez, tem um elevado número de estabelecimentos de pequeno porte em termos de pessoal ocupado. Suas vendas têm como público-alvo o consumidor final.

Dados gerais do comércio

Segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do IBGE, a receita operacional líquida do comércio varejista foi de R$ 1,69 trilhão em 2018, e a do comércio atacadista, R$ 1,65 trilhão. O número de empresas no comércio varejista, segundo o último dado disponível, passa de 1 milhão, enquanto no atacado a soma chega a 202 mil.

Pandemia e o comércio varejista

O isolamento social forçado pelo novo coronavírus desacelerou um dos principais motores da economia brasileira: o comércio varejista. A redução do consumo foi generalizada, desde itens de maior valor como veículos até itens com preços menores – alimentos e bebidas, por exemplo. Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, a atividade do comércio brasileiro em março deste ano teve a maior queda no comparativo mensal da série histórica, iniciada em 2000. A redução foi de 16,2% na comparação com fevereiro de 2020, feitos os devidos ajustes sazonais. Na análise interanual – março de 2020 versus março de 2019 –, as vendas no varejo tiveram retração de 13,7%.

Fluxo de caixa como aliado para superar a crise

Com a receita em queda, o comerciante precisa ter no fluxo de caixa um aliado para superar momentos de crise como o atual. Algumas ações podem ajudar a manter a gestão financeira saudável: fazer promoções para impulsionar as vendas, oferecer descontos ao consumidor quando o pagamento é feito à vista ou em dinheiro, utilizar as redes sociais para ampliar a divulgação do negócio, procurar marketplaces que possam servir de vitrine online para o produto e avaliar a possibilidade de recorrer a um crédito empresarial, como o do Tomático.

Confiança do comércio começa a voltar

Após ter alcançado o menor patamar da série histórica em junho, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) registrou crescimento em julho, passando de 66,7 pontos para 69,3 pontos. Foi o primeiro avanço mensal do indicador em quatro meses, desde o início da pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, no comparativo anual, houve queda de 39,5%. Mesmo com o resultado positivo em julho, o índice continua abaixo dos 100 pontos, na zona de avaliação pessimista, e 59 pontos abaixo do nível pré-crise.