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O que é o PIX, o sistema de pagamentos e transferências instantâneas do Banco Central

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

27/08/2020
sistema de pagamentos

Você já ouviu falar no PIX? O sistema de pagamentos e transferências instantâneas lançado pelo Banco Central no começo de 2020 é um serviço inovador que possibilitará que o dinheiro vá de uma conta a outra em poucos segundos, 24 horas por dia, nos sete dias da semana – inclusive entre contas de diferentes instituições financeiras.

Disponível, a princípio, a partir de novembro, o novo sistema promete tornar mais fácil e rápida a realização de pagamentos e transferências entre pessoas, empresas e instituições governamentais. A ideia é que o PIX seja uma alternativa para efetuar transações bancárias, além dos modelos tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque e cartões.

Como vai funcionar o novo sistema de pagamentos de transferências

Para usar o PIX, pagador e recebedor precisam ter uma conta em um banco, uma instituição de pagamento ou uma fintech – não necessariamente uma conta corrente, pois as transações também poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou poupança.

Independentemente do dia e hora da transação, e até mesmo nos finais de semana, a liquidação com o PIX será imediata – isso significa que o recebedor terá em poucos segundos o dinheiro disponível em sua conta, mesmo se o pagador e o recebedor da operação tiverem contas em bancos diferentes. Hoje em dia, quando o usuário faz uma transferência para uma instituição financeira diferente da sua, por meio de um DOC, a compensação leva até 24 horas.

Além dessa agilidade na liquidez, o PIX deve ter um modo operacional ainda mais fácil que as transações habituais, pois ele poderá ser feito por meio de QR Code ou a partir da inserção de informações simples como número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ (tecnicamente chamadas de chave ou apelido).

Sobre os QR Codes, o Banco Central estabeleceu dois tipos:

  • Estático
  • Dinâmico

O estático poderá ser usado em múltiplas transações e permitirá a definição de um valor fixo para um produto ou a inserção do valor pelo pagador. Poderá ser usado para uma transferência entre duas pessoas, por exemplo. Já o QR Code dinâmico será de uso exclusivo a cada transação e permitirá a inserção de informações adicionais, o que facilita a conciliação e automação comercial. Ele servirá para o pagamento de uma compra em um supermercado ou em um restaurante, entre outras possibilidades.

Além das funcionalidades que estarão disponíveis em novembro no novo sistema de pagamentos e transferências, já estão no radar evoluções importantes como, por exemplo, o pagamento por aproximação.