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Open banking: entenda as fases

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

16/06/2021

No Brasil, serão quatro fases. Saiba mais!

O início da primeira fase de implementação do open banking no Brasil estava previsto para novembro de 2020, mas foi adiado para o final de 2021.

O anúncio do Banco Central (BC) vai de encontro a um pedido do setor financeiro.

Com o open banking as instituições financeiras serão obrigadas a compartilhar os dados de seus clientes com outros bancos e empresas autorizadas pelo BC a funcionar de forma padronizada.

Isso, segundo o Banco Central, vai aumentar a competição no setor bancário, o que deve beneficiar os clientes do sistema financeiro, incluindo o acesso ao crédito empresarial.

A partir da implementação do open banking no Brasil, o cliente passará a ser dono de seu histórico financeiro e poderá levá-lo para a instituição financeira que desejar. Hoje, o histórico bancário é restrito ao banco que detém esses dados.

Open banking no Brasil terá quatro fases

Na primeira fase do open banking no Brasil, bancos médios e grandes precisarão divulgar informações dos produtos e serviços que oferecem aos clientes, incluindo custos e preços.

Dessa forma será possível consultar esses dados e compará-los.

Na segunda fase acontecerá o compartilhamento de dados dos clientes, mediante autorização do consumidor.

A terceira fase do open banking é quando haverá adesão aos serviços. Isso inclui, por exemplo, a chamada inicialização de pagamentos, que vai permitir que um pagamento seja iniciado fora do ambiente do banco, em um aplicativo de mensagens, para citar uma possibilidade.

Por fim, a quarta fase do open banking no Brasil vai permitir a expansão dos serviços financeiros na modalidade, incluindo investimentos e seguros, entre outros.

A expectativa é que o open banking barateie os serviços financeiros, os juros e melhore a qualidade das ofertas.