tomatico.com.br

Tendência pós-pandemia é de consumo mais consciente e saudável

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

12/02/2021

Covid-19 muda hábitos de compra. Entenda a tendência pós-pandemia

Mulher fazendo compras

O consumo mais consciente e saudável será a marca de uma nova tendência pós-pandemia.

Essa é a conclusão de um estudo da E-Consulting, que mede previsões financeiras para o varejo eletrônico sobre as novas tendências de consumo pós-Covid-19.

Foram ouvidos 3.712 consumidores no período entre os meses de março e julho.

Não dá para negar que pandemia trouxe novas reflexões em diversos aspectos da vida. No início, houve uma corrida das pessoas por itens básicos nos supermercados, como se o país estivesse entrando em uma guerra.

Passado o susto inicial, o isolamento social fez com que as pessoas repensassem seus costumes, criando uma consciência de compra baseada naquilo que é necessário, um hábito que se perdeu ao longo do tempo pelo excesso de consumismo.

Essa tendência pós-pandemia de compra mais consciente foi confirmada por 77% dos consumidores que participaram da pesquisa intitulada Brave New Retail 2020 (ou, em português, Admirável Varejo Novo).

Por compra consciente, entenda-se a busca por marcas que oferecem produtos e serviços dentro de uma compreensão real sobre a atual situação e que apostam na ajuda concreta.

Tendência pós-pandemia inclui atendimento sob medida

O estudo também mostra que as marcas terão um ciclo de vida cada vez mais curto na vida do consumidor que se sentir traído por elas.

Para 64% das pessoas ouvidas, a ordem, nesse caso, é destruí-la e esquecê-la, reverberando o fato publicamente, nas redes sociais, uma condição que põe à prova a responsabilidade das empresas de resgatarem o consumo saudável.

A pesquisa também identifica outra tendência pós-pandemia, já que 59% dos consumidores passaram a preferir produtos e serviços sem marca, deixando o status de lado para optar pela sua real necessidade dentro do limite que ele pode pagar.

Isso não significa, no entanto, que o consumidor quer deixar de ter um atendimento ao cliente sob medida. Entre os entrevistados, 65% dizem que assistentes digitais, por exemplo, precisam ser personalizados e estarem cada vez mais próximos das suas necessidades.

Parece que o consumo desenfreado foi interrompido com a pandemia e, segundo avaliação da consultoria responsável pelo estudo, as empresas que perceberem essa mudança no modelo de compras, que substitui o extravagante pelo simples, se manterão inseridas como opção nesse novo mercado de consumo.