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Filosofia Lean para diminuir os gastos da empresa

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

14/10/2020
filosofia lean

Você já ouviu falar em Filosofia Lean? É um modelo de gestão empresarial bastante antigo, mas ainda muito válido nos dias de hoje. Desenvolvido no Japão pela indústria automobilística no fim dos anos 1940, é reconhecido por aumentar a produtividade e a eficiência. Para isso, se baseia em dois pilares:

  • Melhoria contínua.
  • Respeito pelas pessoas.

Ainda que tenha nascido na indústria automobilística, a Filosofia Lean já se mostrou eficiente em diferentes segmentos da economia.

O conhecimento proposto pela Filosofia Lean traz a capacidade de eliminar desperdícios continuamente e resolver problemas de maneira sistemática. Segundo o Lean Institute Brasil, isso implica repensar a maneira como se lidera, gerencia e desenvolve pessoas. “É através do pleno engajamento das pessoas envolvidas com o trabalho que se consegue vislumbrar oportunidades de melhoria e ganhos sustentáveis”, diz o instituto.

Tudo começa com propósitos claramente definidos e orientados à criação de valor para o cliente. A partir dessa necessidade é que se estabelece uma relação com as mudanças necessárias nos processos e na maneira como o trabalho está organizado. “Novos processos tornam explícitas lacunas de conhecimento e habilidades, criando oportunidades direcionadas para se desenvolver o conhecimento e as habilidades das pessoas envolvidas com o trabalho”, diz o Lean Institute Brasil.

Assim, algumas perguntas precisam ser feitas:

  • Qual é o propósito?
  • Qual é o problema que precisamos resolver?
  • Que estilo de liderança e sistema de gestão são necessários?
  • Qual é o pensamento básico?
  • Como melhorar o trabalho?
  • Como desenvolver pessoas?

Filosofia Lean é utilizada para reduzir ou eliminar desperdícios

No que diz respeito ao desperdício, a Filosofia Lean identificou sete frentes que devem ser observadas. Olhar atentamente para elas cria oportunidades para melhorias de gestão. São elas:

  • 1. Defeitos: tudo o que, durante a produção, resulta em algo problemático – com erro ou defeituoso –, bem como o retrabalho e os recursos utilizados no novo processamento do substituto;
  • 2. Excesso de produção: produzir demais ou bem antes do necessário em relação ao processo seguinte ou à realidade do mercado;
  • 3. Espera: é a ociosidade ou o tempo que os profissionais, os clientes ou os equipamentos têm que esperar pela próxima ação;
  • 4. Transporte: movimentos desnecessários ou ineficientes de insumos, utensílios, equipamentos ou informações;
  • 5. Movimentação: movimentos desnecessários dos profissionais ao executar tarefas;
  • 6. Processamento: aqueles resultantes de processos que não agregam valor, sejam eles realizados pelos profissionais ou pelos equipamentos;
  • 7. Estoque: são considerados desperdícios os estoques excessivos de produto final, de insumos e demais materiais.

Ao identificar os desperdícios nessas sete frentes, a meta é resolver o problema completa e permanentemente. Para isso, além de identificar os desperdícios é preciso mensurá-los para entender seu tamanho e impacto, determinar planos de ação para sua redução ou eliminação e designar um responsável para colocar o plano em prática. Mãos à obra?