Economia colaborativa: o que é e quais as vantagens
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Entenda o que é a economia colaborativa e porque ela vem crescendo!
Você já ouviu falar em economia colaborativa ou economia compartilhada? Se ainda não ouviu, certamente já utilizou seus serviços. Afinal, empresas como o Uber o Airbnb são desse segmento da economia.
A economia colaborativa tem como base o compartilhamento de recursos. Por isso, valoriza a experiência do uso, ao invés da posse de um bem.
Também se encaixam na economia colaborativa empresas como o Mercado Livre ou o eBay, cujo modelo de negócio conecta compradores e vendedores por meio de uma plataforma de vendas on-line.
São companhias que criam uma rede onde os participantes interagem, trocam itens ou serviços por dinheiro.
É um formato de negócio que vem crescendo mundo afora. Estima-se que o setor já movimente mais de US$ 15 bilhões, e um estudo feito pela consultoria PwC indica que a economia colaborativa deve movimentar mais de US$ 300 bilhões até 2025.
O crescimento se dará, principalmente em setores como hospedagem, compartilhamento de veículos, transações financeiras peer-to-peer (entre pessoas) e plataformas de streaming de música e vídeo.
Pesquisas indicam que os consumidores consideram compartilhar algo – em vez de comprar – se isso resultar em uma redução de custo de pelo menos 25%, ou ainda se for mais conveniente ou se oferecer acesso a itens de marca.
Economia colaborativa ganhou força com a crise
Após a crise econômica de 2008, que começou nos Estados Unidos e afetou o mundo todo, a economia compartilhada começou a crescer.
Isso porque boa parte da população teve que restringir o consumo, consequência do desemprego e da queda na renda. Aí começou a fazer mais sentido compartilhar do que comprar.
Essa mudança de comportamento, aliada ao avanço da tecnologia, permitiu o surgimento de empresas inovadoras, que disruptaram o mercado com seus modelos de negócios inéditos.
O Brasil tem adotado a economia colaborativa. Um estudo feito pela escola de negócios espanhola IE Business School em 2016 mostrou que o Brasil é líder na América Latina quando se fala em iniciativas de economia compartilhada.
Aqui, os setores que mais têm exemplos de economia colaborativa são serviços para empresas, transporte e aluguel de espaços físicos.