Controle de fluxo de caixa é questão de organização
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Visto que envolve o detalhamento das contas a pagar e a receber. Saiba mais!
Manter o controle de fluxo de caixa é primordial para o empreendedor evitar endividamentos desnecessários.
E, mais do que isso, conseguir manter uma reserva financeira para situações emergenciais e investimentos que sejam necessários para a própria empresa.
Tirando do cenário situações completamente inesperadas, como a crise causada pela Covid-19, manter o controle do fluxo de caixa é mais questão de organização e atenção do que qualquer outra coisa.
Essa gestão financeira é fundamental, porque permite ter uma visão real da saúde financeira da empresa.
Se há problemas de fluxo de caixa, algo está mal e precisa ser revisto.
Controle de fluxo de caixa envolve detalhamento das contas a pagar e a receber
Para começar a ter um bom controle do fluxo de caixa, é preciso manter o controle das contas a pagar e das contas a receber – e, além disso, fazer um cruzamento dessas datas.
Sim, porque se as contas a pagar chegam antes das contas a receber, há um desalinhamento e isso pode causar déficit no fluxo de caixa.
Quando existe esse déficit, o empreendedor sempre pode recorrer a uma linha de crédito empresarial para suprir o dinheiro que falta para pagar as contas, mas esse não é o cenário ideal.
Até porque se a origem do problema não for solucionada, o déficit no caixa acontecerá novamente no mês seguinte.
Então, como se vê, a organização das contas a pagar e a receber é a chave para um fluxo de caixa saudável.
Ajustar esse fluxo de entrada e saída de dinheiro pode ser possível com negociações, por exemplo.
É hora de sentar com alguns fornecedores e conversar sobre novos prazos de pagamento ou então ter o mesmo tipo de conversa para antecipar os recebíveis de alguns clientes (o que funciona mais para quem atua no B2B – business to business – e tem empresas como clientela).
Importante lembrar que o fluxo de caixa é apenas um dos itens da gestão financeira de uma empresa.
Além dele, o empreendedor também precisa se atentar para a apuração de resultado, obtida com a receita menos os custos, e a estrutura patrimonial.
É esse tripé que demonstra se uma empresa está ou não saudável financeiramente.