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Trava bancária: o que é e como funciona?

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

13/11/2020
trava bancária

Empreendedor que já pediu crédito empresarial em uma instituição financeira provavelmente já escutou o termo trava bancária. Você sabe o que é isso?

A trava bancária acontece quando os recebíveis de uma empresa já estão sendo utilizados como garantia em alguma linha de crédito empresarial. Então, de forma prática, quando o empreendedor solicita um financiamento em uma instituição financeira que usa como garantia a trava bancária, ele tem o que o mercado chama, justamente, de trava bancária.

Essa informação circula entre as instituições financeiras por meio do Banco Central, que notifica o mercado em relação às garantias oferecidas por uma empresa a um determinado banco ou outro fornecedor de crédito, como uma varejista, por exemplo. Dessa forma, o empreendedor não consegue oferecer a mesma garantia em duas instituições financeiras diferentes.

Trava bancária facilita aprovação do crédito

Quando o crédito é oferecido tendo como garantia os recebíveis das maquininhas de cartão – o que acontece no Tomático -, o primeiro passo é o empreendedor conectar suas maquininhas à plataforma da adquirente. A partir dessa conexão, o Tomático consegue visualizar o histórico de faturamento da empresa para montar a proposta.

Feito isso, e após os contratos assinados, determinando a porcentagem do faturamento que será utilizada diariamente para pagamento da linha de crédito, o Tomático informa o Banco Central sobre a porcentagem das vendas futuras da empresa que está sendo oferecida como garantia do crédito.

A partir daí, com base nas vendas feitas pela maquininha, a porcentagem estipulada em contrato é direcionado para uma conta digital que o Tomático abre no nome da empresa-cliente em seu banco parceiro. Nessa conta é feita a retenção diária do pagamento e o valor restante é transferido para a conta de livre movimentação do cliente, ou seja, para a conta do seu banco de costume. É um repasse diário e automático – então o empreendedor não fica descoberto em momento algum.

Com esse modelo, o Tomático adota parcelas flexíveis, o que facilita o pagamento do crédito. Isso porque, como a retenção do valor tem base em uma porcentagem sobre as vendas feitas pelas maquininhas, quando a empresa vende mais a parcela fica maior e quando vende menos, a prestação é ajustada para menos automaticamente.

Durante a pandemia, para dar um exemplo prático, esse modelo de crédito empresarial ajudou muitos empreendedores que viram seus faturamentos serem afetados pela crise. Ao faturarem menos, pagaram menos pelo crédito tomado.

A vantagem desse modelo de linha de crédito que utiliza os recebíveis futuros como trava bancária está, principalmente, na facilidade de aprovação do crédito. Como a operação é garantida pelos recebíveis futuros, isso reduz o risco da instituição financeira, que consegue conceder o crédito a mais clientes.

No Tomático, por exemplo, isso permite, inclusive, que negativados tenham acesso a crédito. A análise leva em conta tanto as consultas a órgãos de proteção ao crédito como políticas internas de risco, que validam dados cadastrais e definem se a empresa é elegível ao crédito ou não. As restrições financeiras não são eliminatórias. Cada caso é analisado individualmente para potencializar ao máximo a capacidade de aprovação.